terça-feira, 10 de julho de 2012

para aprender a sorri: Raiva



Eu morro de raiva, quando você aparece do nada e eu procuro o chão;
Eu morro de raiva, quando os poucos segundos que te vejo se estendem em tanto anos de recordação;
Eu morro de raiva, quando eu percebo que faz tanto tempo e pra mim você em nada mudou,
Eu morro de raiva, do seu sorriso, do seu olhar, do cheiro de quando você está perto;
Eu sinto tanta raiva, mais tanta raiva, que hoje eu pedirei em oração
Que eu espero nunca mais te encontrar, porque eu não aguento mais te ver e me desequilibrar
De novo, sempre quando meus olhos te tocam, eu volto a te amar.
Ingrid Belanga

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